De acordo com Leonardo Rocha de Almeida Abreu, Curitiba é uma aula prática de planejamento que decidiu ser também poesia de parque. A capital paranaense costura mobilidade eficiente, áreas verdes diversas, arquitetura icônica e uma cena cultural que ocupa ruas, teatros e cafés. Se o seu objetivo é montar um roteiro que una desenho urbano, natureza e sabores com sotaque local, avance e veja como a cidade se transforma cada dia em respiro.
Urbanismo que vira cotidiano
O sistema de transporte integrado explica por que deslocar-se é simples. Corredores exclusivos, estações-tubo e integração por linhas estruturais criam previsibilidade. Caminhar por eixos bem arborizados torna os percursos convidativos. A cidade incentiva a convivência de modais com calçadas amplas, sinalização clara e parques a distância de uma pedalada.
Parques como salas de estar
Curitiba decidiu que parque é parte da casa. O Jardim Botânico, com estufa metálica e canteiros geométricos, abre o roteiro com luz e simetria. A Ópera de Arame, suspensa sobre um lago em antiga pedreira, une engenharia e cenário natural. O Parque Tanguá oferece mirantes para pôr do sol que douram as rochas. O Barigui apresenta lago, capivaras e gramados onde a cidade se reconhece no fim da tarde. Em todos, trilhas, ciclovias e áreas de piquenique convidam à pausa.
Museu, teatro e rua: a cultura que circula
Como destaca Leonardo Rocha de Almeida Abreu, o Museu Oscar Niemeyer se impõe como peça de arquitetura e acervo. O “olho” enxerga exposições que alternam design, fotografia e arte contemporânea. Teatros de bairro e centros culturais mantêm agenda ativa. Feiras de rua revelam artesanato e gastronomia, enquanto cafés de torra local se espalham por bairros criativos. No centro histórico, casarões restaurados acolhem música e exposições, somando camadas de tempo ao passeio.

Gastronomia curitibana: Calor em dias de frio
Do ponto de vista de Leonardo Rocha de Almeida Abreu, a mesa curitibana sabe aquecer. Sopas fumegantes, massas de inspiração eslava, pães de fermentação natural e tortas salgadas convivem com cafés filtrados e sobremesas discretas. Em dias claros, mercados e feiras oferecem queijos artesanais, embutidos, hortaliças e doces de colônia. À noite, restaurantes autorais trabalham ingredientes da estação com técnica e leveza, priorizando produtores locais.
Bairros, rotas e tempo de qualidade
Um bom roteiro alterna intensidade e respiro. Pela manhã, Jardim Botânico e Museu Oscar Niemeyer. À tarde, parques em sequência curta ou centro histórico com cafés e galerias. No fim do dia, pôr do sol no Tanguá ou caminhada no Barigui. Para quem tem mais tempo, a Linha Turismo organiza as paradas e reduz deslocamentos. Em qualquer estação, camadas de roupa resolvem variações térmicas, e um guarda-chuva leve evita surpresas.
Sustentabilidade e etiqueta urbana
Para Leonardo Rocha de Almeida Abreu, a experiência cresce quando o visitante adota o ritmo da cidade. Utilizar transporte público, respeitar ciclovias, recolher resíduos e manter silêncio em áreas residenciais preserva a convivência. Em parques, trilhas demarcadas e cuidado com fauna local garantem equilíbrio. Em museus e teatros, pontualidade e uso moderado de celulares mantêm a qualidade do encontro.
A cidade que respira por parques!
Curitiba prova que planejamento pode ser sinônimo de bem-estar. De tudo isso, infere-se que o desenho urbano, quando pensado com gentileza, devolve tempo ao cotidiano e espaço à contemplação. Como pontua Leonardo Rocha de Almeida Abreu, a capital paranaense convida a caminhar devagar, observar as árvores, fotografar a luz da tarde e escolher um café para deixar o relógio mais lento. É assim que a cidade vira lembrança boa e vontade de voltar.
Autor: Dabarez Tayris

